No meio de toda esta esfera perdida,
Finda-se-me o apego e o respeito,
Na crença da ilusão de olhar em vão,
E planta-se no meio peito, o despeito e a desilusão.
Pego nos pincéis, no canto arrumados,
E com versos ornados de fel,
Adorno-te a pele na tela,
Com sentimentos perdidos,
Nas paisagens de momentos esquecidos, desmaiados
Pinto a figura que para ti é sempre tão bela.
O rosto que pinto,
Manchado pelo desassossego que sinto,
Consumido pela ira que de mim se alimenta,
Faz-me acreditar ser eu quem ainda respira,
As tuas meias verdades feitas de mentira.
Pelo fôlego dos versos, no meu peito, enclausurados,
Pelo sopro das palavras por detrás dos meus lábios cerradas,
Pelos traços inquietos, na pintura, desenhados,
Pareço ser eu quem ainda pouco viu dos olhos,
Por detrás dessa máscara partida, espelhados.
Finda-se-me o apego e o respeito,
Na crença da ilusão de olhar em vão,
E planta-se no meio peito, o despeito e a desilusão.
Pego nos pincéis, no canto arrumados,
E com versos ornados de fel,
Adorno-te a pele na tela,
Com sentimentos perdidos,
Nas paisagens de momentos esquecidos, desmaiados
Pinto a figura que para ti é sempre tão bela.
O rosto que pinto,
Manchado pelo desassossego que sinto,
Consumido pela ira que de mim se alimenta,
Faz-me acreditar ser eu quem ainda respira,
As tuas meias verdades feitas de mentira.
Pelo fôlego dos versos, no meu peito, enclausurados,
Pelo sopro das palavras por detrás dos meus lábios cerradas,
Pelos traços inquietos, na pintura, desenhados,
Pareço ser eu quem ainda pouco viu dos olhos,
Por detrás dessa máscara partida, espelhados.
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