Nos rabiscos de um guardanapo de papel,
Pinto mundos,
Pinto eras…
Construo sonhos,
Venço quimeras…
Voo sem tirar os pés do chão,
Domo as minhas feras,
Amanso o meu dragão
Pinto os meus sonhos,
Nos traçados incertos,
No canto dos guardanapos
E sonhos são apenas,
Coisas que sonhei.
Ilusões dispersas no ar,
Bolhas de sabão,
Prestes a rebentar…
Mas no guardanapo de papel,
Os rabiscos,
Tomam forma,
E eu acordo,
Aos poucos, do sono da realidade,
A minha pobre alma.
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