Não pensei em nada...
Cheguei ao fim do caminho,
Em frente a mim há apenas o vazio,
Um abismos sombrio
Mergulhado na escuridão.
À já muito que não sinto o chão
Vi-o desfazer-se em pedaços,
Em pequenos grãos de pó dispersos
Por debaixo do meus pés descalços.
É típico de mim agir sem pensar
Por isso quando saltei
Não pensei em pensar...
Estendi os braços, enchi o peito de ar
E caminhei em frente,
Não ter asas nunca me impediu de voar
Assim, dei o passo que me faltava dar...
As sombras não me assustam
Porque me mostram que a luz existe
Posso não ver o fundo do abismo
Mas a esperança persiste...
Não deixo de acreditar
Que vou voltar a encontrar o meu chão,
Voltar a senti-lo com a palma da mão...
Por isso quando saltei,
Não pensei em pensar...
Limitei-me a dar o passo,
Que faltava dar...
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