domingo, janeiro 27, 2008

Sonho

Não preciso ver para crer,
Tocar, para saber existir.
Mas, não existo sem sentir,
Não sinto sem sonhar,
Não vivo sem olhar.
Agora olho e não te vejo,
Procuro e não te acho,
Apenas sonho que te tenho.
Vivo iludida com a tua presença
Embalada na culpa da esperança
De acordar amanhã e te ter,
De abrir os olhos e te ver.
Sonho que estás apenas distante
Perdido num lugar á norte daqui,
Sonho que estás presente,
Para além das memórias que tenho de ti.

1 comentário:

Bárbara disse...

memórias....é delas que vivemos e é delas que os nossos dias se alimentam...a memória de uma ano, a memória de um mês atrás...e mesmo a memória do que aconteceu hoje de manhã....memória de uma grande amiga, de uma grande amor, mesmo a memória de um nada....
o poema....simplesmente lindo