domingo, janeiro 06, 2008

Solidão

Um buraco negro que aumenta a cada instante,
Rasgos de uma dor ardente de origem sombria
Uma dor que não sente,uma realidade que não mente
Às almas perdidas no silêncio da apatia.
Um vazio desconhecido, um medo sem sentido,
Dos dias que acabam sem sequer começar.
E as lágrimas soltas por entre cada grito,
Cobrem um rosto esbatido, nas brumas escondido,
Das mil sombras sem luz, dos fantamas que seduz.
Gritos da um voz que se revolta,
No vazio de uma sala solta,
Perante um espelho cruel,
Que de brutal reflecte negro fel.
A espera por uma mão não se estende,
Por uma ajuda que não chega,
De alguém que simplesmente não compreende,
O sentimento dessa consciência inconsciente.
Um apelo no escuro,
Entre muralhas frias, da noite, companhias,
De alguém que está só,
Sozinho consigo, dentro de quatro paredes vazias.

Texto muito, muito antigo do primeiros tempos da escola secundária...

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