sexta-feira, abril 30, 2010

De volta...

Sei- te de cor…
O que pensas,
O que temes,
O que amas,
O que esqueces…

Não me digas que tudo são rosas,
Se é feito de pedras o chão que pisas.
Não me cubras os olhos de imagens bonitas,
Se é negra a paisagem que pintas.

Sei onde te levam os teus pés
Sei da verdade que é feito
Esse coração que te bate no peito.
Sei quem és…

Fere-me a falsa verdade que preconizas,
A falsa paz que enfatizas,
As falsas divisas que defendes,
E cada uma das palavras que dizes,
Quando me mentes…

Sei- te de cor…
O que pensas, sem falar;
O que temes, sem desvendar;
O que amas, sem parar
O que esqueces, sem desvendar…

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