quarta-feira, dezembro 31, 2008

Mãe

Deve ser difícil,
Aprender a amar-me,
Quando te magoo e desiludo,
Quando me vês correr na tua direcção,
Com lágrimas a cair pelo rosto e,
E te faço ficar com o coração nas mãos.

Não deve ser fácil,
Ver-me seguir caminhos que não pensas-te,
Tomar rumos que não sonhaste para mim,
Mas mesmo assim,
Encontro-te sempre de braços abertos,
À minha espera.
Curas-me as feridas da batalha,
As escoriações das minhas guerras,
Que travo a tua revelia e,
Que te preocupam mais do que eu queria.

Agradeço a cada dia em segredo,
Por te ter ao meu lado.
Sei que supostamente sou uma menina grande,
Mas vou precisar sempre dos teus mimos,
E do teu amor incondicional.

Esse sentimento maternal infindável.
Que faz de ti mais que minha mãe,
Mais que minha amiga,
Faz de ti uma mulher inigualável,
Alguém que podem até tentar imitar,
Apagar ou copiar,
Mas que será sempre impossível de imitar.


(Este poema, vem no seguimento do poema "Pai". Foram as prendas de natal que decidi dar aos meus papás =P... Ao fim de 21 aninhos, já esgotei as ideias de prendas que lhes possa dar, achei que pelo menos este ano daria algo mesmo, mesmo feito por mim)

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