Enfim somos...
Pequenos rasgosQue se abrem devagarAtravessam o peitoDespedaçam a almaDeixam de deixar respirarSufocam de dorAs lágrimas que corremImpedem-me de andar...Se não esqueço,Acabo desfeita em pedaços;Se esqueço,Só quero lembrar mas,Mais mágoa entre os braços,E fico sem forças para me carregar...Deixo-me no chãoNão hesitas em pisar...Sabes que no fundoSou quase como tu. Somos parasitasEu porque deixo pisarTu, que pisas sem pestanejarSomos no fim, ambasReles criaturas indecentes.Eu que deixo que te sintasTu, pior, que te sentes...
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