Preciso sair, somente sair
Sentir aquele cheiro a cerveja
A entranhar-se pela roupa
Nem que seja para não sentir
O aroma doce da preguiça se instalar
E o brilho da inércia cegar.
Quero soltar o meu eu mundano
Que se perde pelo ar,
Vê, sem enxergar
E ouve sem lembrar.
Quero adormecer acordada,
Viver inebriada,
Ver só o rosa da vida,
Que sóbria é apenas um pouco de nada.
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